quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Falta de sexo, intrigas e Dvds.


Admiro e sinto repulsa de uma raça que convivemos constantemente: a humana. Calma, não sou homem bomba, não pertenço à nenhuma seita – religiosa - apocalíptica- e também não pretendo matar ninguém (pelo menos até 21/12) logo, não quer dizer que eu tenha que amar ao próximo a ponto do próximo ficar tão próximo que acaba invadindo meu espaço aéreo, aí sim nesse caso será abatido, mas vamos lá. Eu admito que não sou a pessoa mais correta pra falar de mau humor, grosserias e afins. De fato as vezes temos dias ruins, dias bons e na maioria das vezes dias level ultra hard matando Nemesis com pistola de 6 tiros(relax people papo gamer), mas nem por isso você deixa de cumprimentar com um bom dia, ou um simples “oi” sem sorrisos exagerados/amarelos.

Quero acreditar, no caso de algumas pessoas com as quais convivo, que ele(a) está realmente tendo um dia ruim e que na manhã seguinte tudo voltará ao “normal”. Não por acaso, o ser retorna nos dias subsequentes cada vez pior, e vai aperfeiçoando as técnicas de ignorância com base em suas (más) experiências relacionadas ao prazer. Falta de sexo é sim um dos maiores males no que diz respeito a integração no setor de trabalho e/ou qualquer outro tipo de convivência social que você queira ter. Hoje com o advento da internet até quem não tem parceiro(a) fixo, não é casado(a), nem namorada(o) pode fazer sexo. É rápido, fácil e o mais importante: é seguro. Mas não, preferem se sentir culpados(as) por uma série de coisas (que nem fizeram) do que se entregar pra aliviar o stress. Aluguem um filme, pornô ou não, romântico, com cenas quentes e observem toda a relevância e leveza do ser após o ato sexual. Transar é cientificamente comprovado que faz bem pro corpo, alma, cútis e educação.

Nesse ínterim surgem as picuinhas corriqueiras, ou com um grau de relevância tão grande quanto à crise na faixa de Gaza (isso na cabeça de quem tá gerando o atrito) onde colegas, amigos, parceiros são tratados como estranhos. E não contente, o ser mal educado ainda tenta levantar questionamentos acerca da confiabilidade do outro. Desculpem-me, não quero ser machista mas 98% da abordagem se dá ao analisar o comportamento de múltiplas figuras do sexo feminino em um único local. Mulheres tem o dom de fazer as amizades mais profundas e criar as tempestades e guerras mais “ridículas” ( Helena de Tróia, lembram?!) com a distorção de fatos, compreensão equivocada de situações e levando tudo pro lado pessoal. Se o canal responsável por transmitir as mensagem possui ruídos, lógico que a compreensão da mesma estará comprometida. Não gostou do que viu, ouviu?! Chame pra conversar, um bom dialogo faz toda a diferença e gera ( na maioria das vezes) o entendimento.

Admiro as mulheres pela capacidade de conseguir debater sobre assuntos delicados sem virar Australopitecos como nós homens, a raça digamos “menos” inteligente para discussões e debates. Uma vez por semana, temos o vendedor de dvds genéricos que comparece ao trabalho oferecendo os lançamentos, as novidades etc. Observo sempre que o público feminino é a maioria da clientela, e certa vez fiz a pergunta se os filmes mais comprados eram comédias, dramas e romances – em resposta foi dito que não – me admirei quando soube que o gênero “ação” era um dos mais procurados por elas. A força e a coragem feminina são incontestáveis, mas cada dia mais vejo mulheres querendo igualar o mal gosto masculino, com acessórios, trejeitos e maneira de se expressar, e nas atitudes ignorantes e irracionais. A beleza da mulher está na feminilidade que cada uma exala, nós homens adoramos quando elas pedem pra pegar algo que tá pesado, que ela não alcança, ou que tá com medo do filme de terror (que não dá medo, é só charme) no cinema e nos abraça forte. Mas isso tudo sem perder o poder de decisão, a firmeza nas palavras, nos momentos certos é claro. Além do mais adoramos o sorriso comportado, a gargalhada de stand up, e os gritos de prazer.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Sobre mídia social,crimes,macarrões instantâneos e fulecos alheios.


É visível que a opinião pública está cada vez mais pautada no que é induzido pelos veículos de comunicação. Um exemplo claro foi a abordagem dada ao último julgamento do STF, onde heróis e mitos que beiram à divindade, seres quase dignos de um trono no Monte Olimpo nasceram, e vilões quase ao nível de Graphic Novels como Hell Blazer ou The Dark Night tiveram seus malefícios ratificados pela tal senhora cega da balança. Pois bem, tudo muito assistido e opinado com veemência por transeuntes que sequer leram alguma vez o artigo 5ºda constituição, mas esse não é o foco. Boa parte dos bandidos “famosos” e ladrões de galinha insignificantes são criados, enlatados e distribuídos pela televisão.
É isso mesmo. Ou vocês acham que Fernando beira mar (não, não chamemos de “Fernandinho” pois cria-se um identificação quase que emocional devido o fator diminutivo no nome do individuo, substituindo a figura má definida através de seus atos, pelo mito do supervilão. Estudem mais semiótica da linguagem audiovisual ok!?) existiria se não fosse a cobertura do fantástico ou jornal nacional?!Que o maníaco do parque seria “O maníaco” senão pela classificação da mídia sensacionalista? Observem e tirem suas conclusões.

O caso mais recente e comentado na imprensa televisiva, jornal impresso, web jornais e redes sociais, é o tão famoso caso do “goleiro Bruno”. Nos último dias há plantões e mais plantões de noticias, Talkie Shows vespertinos procurando um furo (se é que há ainda algum, no bom sentido é claro) acerca do caso. Vejamos que o envolvimento de várias pessoas e a não localização do corpo da vítima retarda a decisão dos juízes, temos o primo que era testemunha (foi assassinado), temos o criminoso que atende pela alcunha de “Bola” e a figura mais enigmática (sim enigmática, ora suposto amante de Bruno, ora co-autor do crime, ora o cara que vai jogar merda no ventilador, ora a piadinha cretina de que em 3 minutos ele solta tudo, igual miojo) vulgo “Macarrão”.

Viram como até eu que não assisti uma hora sequer desse julgamento, consigo ter mais ou menos uma noção dos envolvidos/vítima e etc. Lógico que tudo de maneira mais superficial possível, pois a devida importância não é dada por não haver necessidade. Vivemos em mundo onde achamos que todos sabem de tudo, mas não é bem assim meu caro devoto do santo google, existe algo mais além do tubo infecto(Marcelo Taz feelings) e da fibra ótica que conduz à navegação. Antes de achar que o menino pobre que virou presidente do STF é contar/a favor de cotas, se informe melhor, leia mais a respeito, antes de compartilhar imagens associadas a opiniões e frases que na maioria das vezes não são do Caio Fernando Abreu e nem da Clarice Linspector, assegure-se de que não está sendo mais um (a) a dar (compartilhar, enviar, curtir, favoritar, etc) informações que não dizem nada yeah, yeah (Engenheiros do Hawai, incidental).

Redes sociais não são dotadas de verdades absolutas, não são apenas mais um freak show, não são céu nem inferno, são apenas mais um meio para “interligar” pessoas num mundo onde a superficialidade de um instagram vale mais que um abraço de até logo no ponto de ônibus, na saída do trabalho, do colégio, do bar ou do puteiro. Portanto, se organizadores de um evento “importante” como uma copa mundial de futebol escolherem o nome mais esdruxulo do mundo pra uma mascote, paciência, a votação aconteceu segundo informações (olha eu mal informado aí, tão vendo?!) através de uma votação virtual em um determinado site. Mas nós somos assim, quando não temos do que reclamar, reclamamos que estamos há muito tempo sem reclamarmos de nada. Gringo gostou do nome?! Tá valendo. Afinal de contas diante de toda a pluri significância e transversalidade da comunicação, existe a resultante, a premissa básica que todo povo tupiniquim já sabe:Pimenta no fuleco dos brasileiros é refresco pago em dólar.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Retirando Deus do seu(do meu, do nosso) dinheiro, a falsidade no mês de dezembro e mulheres que falam demais.


Sei que ainda faltam alguns dias mas dezembro já tá batendo na porta(leia-se o natal tá chegando) e como todos os anos chegam também as festinhas da repartição, os enfeites, os presentes e...as falsidades mutuas que permeiam o clima, a mente, a rede social e a vida de um monte de gente. Não, eu não estou sendo chato. Sou apenas realista, se você não aguenta o minimo de realidade(sinceridade) pare de ler a partir deste ponto.

Falemos deste sentimento e clima de “paz”, que corresponde ao amor de um ser que só é lembrado ao pé da letra durante o último mês do ano. Um povo que dá sorrisos “Big Mac” durante todo o ano e no mês de dezembro veem com essa de fraternidade, definitivamente não merece meu respeito. Seja você mesmo 365 dias por ano, sem falsidades sem tapinhas nas costas, sem sorrisos (e camaros) amarelos. Respeite se você acredita, e dissemine o sentimento que Ele pregou quando andou(se é que realmente andou) por aqui. Gente que passa o ano inteiro querendo derrubar outras pessoas do último degrau da escada, não deveriam se prestar a determinadas situações afáveis neste período. Uma surpresa já que no restante do ano são como pitons uns com os outros.


Quem mais me surpreende são as mulheres (sem machismo viu?!), animadas ao enfeitar as arvores natalinas, o local de trabalho,ao organizar a ceia, na compra dos presentes e na responsabilidade eterna de fazer você(homem) se sentir culpado porque esqueceu do presente da mãe(dela) ou deu a boneca “errada” que a filha, sobrinha, afilhada tanto queriam. Isso renderá uma ladainha novenal sem precedentes até o fim do próximo ano. Já pensou uma mulher lhe cobrando algo que não tem a menor relevância durante 365 dias consecutivos e ininterruptos?! Pois pense bem e anote sempre tudo que elas nos mandam fazer. Mas NUNCA faça tudo o que elas sugerem, pois isso seria encontrar a origem da permuta entre a força falsa de um cartão de crédito ao invés de um fio de bigode. Não entendeu né?! Eu sei, a intenção foi essa!
A mercantilização das datas não vem de agora, há muito se utiliza da fé, da falta dela ou de cérebro para coagir, condicionar e impulsionar o consumo “cristão” nessa (e em várias outras) data(s) simbólica(s) para algumas religiões. Todos os meios de comunicação tornam-se disseminadores sem escrúpulos de propagandas e promoções escabrosas, para fazer você consumir desenfreadamente, desnecessariamente, para a porra do seu ego social conseguir fazer parte do grupinho seleto do “Então é natal”(Nota mental: Odeio Simone e suas canções natalinas). Fazendo com que nossa alma fique presa em milhares de prestações para o ano seguinte. Mas dane-se, é festa, eu sou bonzinho, tenho que doar, dar, surpreender, compreender e fazer tudo que não fizemos no restante do ano.

Eu gosto dessa época do ano, sem sarcasmo, tem festas e onde tem festas tem “birita”, e “breja” grátis eu aceito até em reunião de testemunhas de jeová. E como a história TODA tem o viés econômico, nada mais justo do que torrar o salário de dezembro e o 13ºinteiro em presentes e festas. E ficar urrando até 31 de janeiro do ano seguinte. Percebam que nem a crise econômica consegue abalar as “boas festas”, observem que as ruas e lojas estarão lotadas, mesmo que você não tenha a especie mais desejada, cobiçada,motivadora de atrocidades,mas que resolve todos os problemas mundanos: O dinheiro.

É ele, a mola mestra do mundo, o capital(Marx feelings) que dita as regras de mercado(junto com as especulações financeiras) mas isso não vem ao caso. “Dinheiro não traz felicidade”.O autor desta frase foi um milionário frustrado que no mínimo descobriu que tinha uma doença incurável e confessou isso no ouvido de alguém em seu leito de morte. Porque dinheiro não traz, ele manda buscar a jato, numa bandeja de prata, numa cama dourada ou num palácio em Brunei. Todos gostamos, todos trabalhos para tê-lo, mas nunca observamos que o condicionamento humano às categorizações sociais transformaram um pedaço de papel com algumas ilustrações e frases em algo de valor.

Já pensou que um índio(isolado e não catequizado) poderia muito bem tocar fogo em uma pilha de milhares de notas de cem só pra muquinhar um peixe?! É isso mesmo, pense bem que hoje temos outros valores, isso não quer dizer que perdemos o respeito pelos valores antigos, só que os valores antigos perderam o valor. Querem pegar a moeda corrente do país sem mais nem menos e retirar a frase “Deus seja louvado” por se tratar de descaracterização do “Estado Laico”. Bando de hipócritas!Diferença alguma irá fazer a retirada ou a inclusão de nomes de novos deuses e/ou divindades na cédula. Isso teria uma argumentação válida se caso as igrejas que arrecadam(E MUITO) para a “obra”, começassem a ver o dinheiro sem a escritura supracitada como algo impuro e não aceitassem mais como oferta. Já pensou como seria legal, ver gente dando ao invés de grana, o carro, a casa...oh wait!?Mas isso é uma outra história...