quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Sobre uma "Wendy" da vida real

Controvérsias à parte, uma Wendy surgiu
Garotos perdidos continuaram perdidos
Meninos briguentos continuaram encrenqueiros
Ela dona, sim A Donna, de sí
Do alto de sua nobreza intelectual
Jamais revidou comentário corriqueiro

Já pensou uma amante de bucaneiros
Lidando com capitães “malvados”
Que mal superaram o trauma de um abuso
Coloca a palavra em uso, desuso (mal uso)
Enfim, para ratificar uma opinião?!

Basicamente algo não tão irrelevante quanto penso
Não tão físico quanto mental
Um ato estúpido
Uma sucessão de tropeços
Será, serão todos eles frutos dos mesmos erros?!

Não é essa a questão, há uma progressão
De deslizes e falácias
Donna das tardes tão frias do inicio de março
Que trota quando quer, para ignorar os ignorantes
Isso sim é reposta, o silêncio descendo junto
Para aqueles que, se confrontados, descobrem que não possuem o dom

Aquele da palavra falada, ou escrita (sim aquela mal dita)
Discursos vazios revelam muito
Do pouco que o outro possui
Da mente perturbada, pelo trauma de infância, ou não
Do argumento furado de quem não curou uma cicatriz
Dela não espere resposta, apenas reação
Agir por fogo com ferro à mão
O bufão que rebateu é o mesmo que foge pro quarto dos pais
Naqueles dias de trovão

Uma bela e imponente trotadora
De crinas reluzentes em rubro
Não sei, mas acho que no fundo a resposta pra isso tudo
Seria só sua a resposta

Seria seu o ponto final