tag:blogger.com,1999:blog-5670278559948079752024-03-05T22:49:35.097-08:00Cérebro vivo à vinagreteFábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.comBlogger75125tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-52349641021353508252022-07-26T19:37:00.001-07:002022-07-26T19:37:10.902-07:00Me perdi na queda<span ;="">Haja coragem pra falar, mas antes que a gente agonize e morra, nós precisamos gritar. O drama é humano?! É trabalho, é vício, talvez sacrifício, necessário!? Imposto mas não disposto. É tanta coisa pra analisar, resolver, (se) dissolver numa única vida. </span><br>
<span ;="">É tanta porrada em cada acorde de sobrevivência, é tanto túnel sem luz, é quase palpável os anseios por vivência.</span><br>
<span ;="">O dia-a-dia corrói, destrói a massa (cinzenta) que aglomera, que torce, que corre, que morre.</span>
<br><br><span ;="">Operário padrão, somos todos nós. Do assalariado da metalúrgica aos empregados regido pelas "beneces" de um cargo pseudo-vitalício. Isso vale até praquele raça-massa que vomita meritocracia enquanto lixa as unhas e se lixa pro lixo ao redor.</span><div><br></div><div>
A massa mesmo que faça, fuce e force, continuará na fossa. Essa é a jornada (sem heróis), não tem porque reclamar, é sucumbir ou reagir e se adaptar.<br><br><span ;="">Talvez não seja a massa de Adorno, não é quiçá a complexidade do tilintar de neurônios cinzas descritos na teoria de Morin, mas aquele massa da mente (que massa!). Sim, a do cara que pensa no preço do gás, multiplica pelo pão x leite e os "noves fora" são os minutos que sobram de embriaguez travestida de dignidade. Não dá pra fugir desse lugar, não há vida melhor no futuro. Skank e Lulu mentiram pra nós.</span><br>
<!--/data/user/0/com.samsung.android.app.notes/files/clipdata/clipdata_bodytext_220726_213714_033.sdocx--></div>Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-85523425598377311512022-02-01T18:56:00.001-08:002022-02-01T18:56:00.206-08:00Temos Todo Tempo A Perder<div><b>Há muito</b> venho pensando sobre signo, significante e significado da palavra "resiliência", sem aprofundar na respectiva etimologia, mas me debruçando em sua aplicabilidade na prática. Palavra da moda, palavra na moda. </div><div><br></div><div>Nem sempre fui assim, mas também as coisas nunca foram assim. </div><div><br></div><div>Vivendo dias em que não tenho coragem, tampouco vontades, mas lá vou, dizendo que não aguento e aguentando um dia atrás do outro, com noites (em claro) no meio. </div><div><br></div><div>Até aqui cheguei, mas onde é exatamente "aqui"?! Onde o peso dos dias exaustivos me tirou toda a vontade de mudar, de se achar e de se (re)descobrir?! Muitas perguntas(eu sei), mas um gênio musical falou há tempos que alguns queriam respostas, sem saber sequer fazer as perguntas. </div><div><br></div><div>Às vezes sinto que perdi aquela parte onde a gente ainda existe, que se importa consigo, que se cuida e zela pela sobriedade do raciocínio aparente. Às vezes não. Simplesmente dou voz ao cansaço e às obrigações, e mais um dia se vai...se foi. </div><div><br></div><div>Sinto no tom das conversas aleatórias, com pessoas semi-perfeitas em seus mundo habitáveis e pujantes, que tudo é questão de querer, apenas. Puxa, como não percebi isso antes!? </div><div><br></div><div>Contém doses homeopáticas de ironia, se chegou até aqui terá percebido, espero. </div><div><br></div><div>Pois bem, luto solitariamente contra vários demônios todos os dias, mas em silêncio, apesar dos pesares. Não curto a onda de me abrir no vazio dos consultórios pagos com nosso suor sagrado, que ao final resultam (quase sempre) numa tática milenar baseada no "do it yourself". </div><div><br></div><div>Quando jovem, pensava em estar mais ou menos onde estou (misto de mentira com piada interna) e por incrível que pareça não gostaria de ser jovem novamente. Não pra viver a juventude que tive, talvez outra linha temporal, aí sim. Foco. </div><div><br></div><div>Consigo me planejar profissionalmente com certa tranquilidade e eficácia. Mas dói não conseguir ser eficiente da mesma forma quando "a firma" sou eu. Talvez seja só comigo, ou de fato eu seja alguém "especial" (tsc). Nunca saberei. Força. </div><div><br></div><div>Esforços tremendos são concentrados em prol das melhorias e auto correções diárias, semanais, mensais. Dessas, que em uma discussão são as primeiras a serem apontadas, jogadas na cara e/ou relembradas com intuito certo. Fé. </div><div><br></div><div>Tudo aqui é pessoal, viu pessoal!? </div><div><br></div><div>Nem pra me agarrar numa força superior eu presto. Queria me deixar iludir, pelo menos teria uma desculpa sobre quando não dá certo(a maioria das vezes), falaria sobre mistérios e desígnios do invisível e imprevisível. </div><div><br></div><div>Aqui ninguém vai pro céu. </div><div><br></div><div>Sempre que tento me cobrar menos é onde fracasso mais. Mesmo sabendo que há muito fui menos e o mais é relativo dado ao ponto de vista. Nem faltar, nem transbordar, se alguém souber o segredo me manda mensagem por favor. </div><div><br></div><div>Enquanto tiro a poeira de meu abandonado diário de bordo (que me acompanha até aqui) mesmo que aparentemente à deriva, sigo o curso da sanidade fracionada. É uma parte que toma muito do todo. </div><div><br></div><div>Bem, vejamos se não fosse essa leva de desgraças acumuladas que assola à todos (ou quase), quais parâmetros teríamos além do pão que cai com a manteiga pra baixou, dois pneus furados num dia chuvoso ou o cano vazando no banheiro sujo?! </div><div><br></div><div>Bem aventurados os dias de insanidade, eles nos dão resistência pra seguir com nossos gritos silenciosos e nossos silêncios que bradam inaudivéis à percepção externa. </div><div><br></div><div>SILÊNCIO! Homo sapiens sapiens trabalhando.</div><div><br></div>Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-37026297864677318512019-04-23T06:36:00.001-07:002019-04-23T06:36:14.734-07:00Complementos cósmicos <p dir="ltr">São versos ou versões <br>
Sempre com um ar nostálgico<br>
Sentimentos bobos, era(m)?!<br>
Talvez, rimos, não tínhamos rumo<br>
Se assim o foram, ahhh se foram </p>
<p dir="ltr">Foram choques de realidades <br>
Distintas<br>
Mas compartilhadas <br>
Ah sim, foram<br>
Faz um tempo, fez-se o tempo</p>
<p dir="ltr">Frio na espinha, cara de bobo <br>
Vontade de acordar cedo<br>
Pra quê?! Não. Pra quem e por quem<br>
Tempo que foi bom, ficou muito bem<br>
Tornou-se ótimo.</p>
<p dir="ltr">Riamos das incertezas <br>
Das tristezas, riamos <br>
Hoje as "certezas" nos faz gargalhar<br>
Não é mais um talvez<br>
E nem uma aventura ébria </p>
<p dir="ltr">Hoje é sim, mais do que o vislumbrado <br>
Melhor do que poderia ter sido <br>
Maior do que merecido <br>
Pior só o(s) passado(s)<br>
Maus bocados, não mais </p>
Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-52045844612441613362018-12-28T21:09:00.001-08:002018-12-28T21:09:49.196-08:00Sempre(um)Nada <p dir="ltr">Sempre foi o inesperado <br>
Sempre foi desesperado<br>
Sempre foi a nuvem passageira <br>
Sempre foi quase tudo<br>
Sempre foi quase nada<br>
Sempre foi, de fato, a voz verdadeira<br>
Sempre, talvez seja, aquela decepção, passageira<br>
Sempre dura<br>
Sempre é <br>
Será o sempre existente <br>
Ou de fato não o é?!</p>
Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-59122684266331265622018-09-25T05:26:00.003-07:002018-09-25T05:28:21.687-07:00Haikai de Crise Na Pré Meia Idade<br />
<div align="center" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<div align="center" class="western" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Prometi nunca mais prometer<br />Chega até doer promessas assim<br />Prometi não me arrepender<br />Chega até valer a promessa de se ver<br />Prometi o que nem se promete<br />Chega até ser, mesmo que o medo desperte<br />Prometi não entrar em pânico<br />Chego até sorrir, mas é de nervoso<br />Prometi não ter mais chegadas</span></span></div>
<div align="center" class="western" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Chega até dar medo pensar em partidas</span></span></div>
<div align="center" class="western" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: large;">Prometa sempre que não prometerá nada</span></div>
<div align="center" class="western" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: large;">Chega de promessas, nada é mais importante do que trilhar os caminhos, não pense que vencer é cruzar a linha de chegada</span></div>
<div align="center" class="western" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: large;">Não prometa</span></div>
<div align="center" class="western" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: large;">Não,nunca, viva.</span><br />
<div>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
</div>
Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-90903980409038742662018-08-03T17:42:00.001-07:002018-08-03T17:42:15.872-07:00Sobre "Promessas" e Outros Afagos <p dir="ltr">Era nunca mais se deixar por em grupo nenhum de Whatsapp: Tô em 6, SILENCIADOS, é claro.</p>
<p dir="ltr">Era nunca mais se deixar abater por tretas alheias: De vez em quando tô eu absorvendo e me intrometendo no que não me diz respeito.</p>
<p dir="ltr">Era nunca mais me permitir duvidar das escolhas: Olha as crises de ansiedade, dúvidas, anseios e respostas sem fazer as perguntas certas que de vez em sempre rola.</p>
<p dir="ltr">Era nunca mais deixar as malditas borboletas invadirem meu estômago como uma revoada de andorinhas em pleno verão: Olha a cafonice que acabei de escrever.</p>
<p dir="ltr">Nunca mais eu digo "nunca mais".<br></p>
Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-84821454050772450452018-07-24T06:10:00.001-07:002018-07-24T06:10:09.438-07:00Haikai da falsa alegria <p dir="ltr">Em meio ao caos mental<br>
Balanços, empurrões e devaneios<br>
Músicas aleatórias e sons incomuns <br>
Em meio a tanto pensar<br>
Vejo ao longe cenas cinzas</p>
<p dir="ltr">Ao menos de tanto penar<br>
Sem pena de tanto tentar <br>
Quadros móveis vão surgindo <br>
Meio que sem querer </p>
<p dir="ltr">Mas o turbilhão é mínimo<br>
O "ensardinhamento" dá lugar à visão <br>
Dois animaizinhos brincando <br>
Sujos, soltos, livres, de fato <br>
Percebo uma alegria neles<br>
Que (de inveja) eu queria </p>
<p dir="ltr">Diante de meu egoísmo <br>
Consigo, embora é difícil <br>
Me esforçando a esboçar <br>
Apenas um leve sorriso </p>
Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-40664439810268413382018-07-23T13:34:00.001-07:002018-07-23T13:34:42.768-07:00Pra que fugir...mas porque não?!<p dir="ltr">Senso de "percepção apurado", caindo no mesmo conto (das próprias "verdades") ou investindo em outros pontos, nunca saberemos,mas só se o achismo não for substituído pelo "tentar".</p>
<p dir="ltr">De fato o tentar na maioria das vezes não é tentador. Todavia, é impulso oblíquo de escuridão, para quem a pouco conhece a luz, e é forte o bastante para fingir não temer.</p>
<p dir="ltr">Quando é desequilíbrio, quando é covardia e quando é razão?!<br>
Quando a receita do bolo vai ser precisa sem depender da "mão" ou do "jeito" pra culinária que ambos possuem ou não distintamente?!</p>
<p dir="ltr">É demente a comparação(eu sei). Mas o que não o é ?! Nós somos os guardiões de nossos medos,apegos, certezas, mentiras, verdades e ilusões. Quando se quer aprender a voar não se deve ter medo das quedas, porque cair dói(muito), permanecer no chão é limbo mortal.</p>
<p dir="ltr">Os espelhos de minha alma refletem a insegurança que meu corpo disfarça.<br>
Mente vazia oficina de "tranquilidade" e paz mal desenvolvida.<br>
Mente cheia, busca fuga, abrigo ou quem sabe de fato a insanidade(não há parâmetros comprovados).</p>
<p dir="ltr">Até quando?! <br>
Enfrente ou em frente. Sigamos.</p>
Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-42314017005665002992018-05-10T08:06:00.001-07:002018-05-10T08:06:44.053-07:00(In)Sanidade Pra Quê?!<p dir="ltr">No olhar perdido que dançava mais que a própria dona, agora vejo um leve brilho, quase imperceptível</p>
<p dir="ltr">Da boca nervosa dos contos e prozas dignos de uma coletânea, fez-se o silêncio sem palavras,o ouvido atento foi surpreendente</p>
<p dir="ltr">Dos lábios, antes contidos, agora sinto o beijo voraz, forte e voluptuoso</p>
<p dir="ltr">Do abraço desajeitado de despedida se fez o encaixe quase simétrico de mãos e corpos</p>
<p dir="ltr">Das dúvidas e medos surgiram incertezas tímidas, possiveís caminhos tortuosos, catuabas, ombros amigos e histórias cruzadas </p>
<p dir="ltr">Status quo<br>
C<u>o</u>ração na mão como o refrão de um bolero, sendo sincero como "não se pode ser"</p>
Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-30788680569406431792018-03-16T06:53:00.001-07:002018-03-16T06:53:28.322-07:00Numerologia dos desejos<p dir="ltr">De um surto de palavras<br>
Surgiu a admiração <br>
E nas trocas binárias <br>
Surgiu a intenção </p>
<p dir="ltr">É certeza?! Não <br>
Nada na vida é <br>
É viver?! Com certeza <br>
Principalmente sabendo <br>
Exatamente o que se quer</p>
<p dir="ltr">É você?! Talvez<br>
Mas a verdade absoluta<br>
Aquela que não existe <br>
Pode, por um instante<br>
Estar chegando de vez </p>
<p dir="ltr">Mega ultra hiper micro <br>
Baixas calorias, quilowatts <br>
Gigabites <br>
E eu, o que faço com a frieza desses números?!</p>
<p dir="ltr">Teus lábios são labirintos...</p>
Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-25817170180886454422017-12-31T05:57:00.001-08:002017-12-31T05:57:10.307-08:00Velho Ano Novo<p dir="ltr">É especial a data de hoje, é isso?! Acho que não. É apenas um ritual de passagem entre folhinhas de um calendário, isso não torna ninguém diferente. O que de fato deve mudar é nossa maneira de ver as coisas, porque agradecer só hoje, porque só lembrar do "amigo" hoje, porque fazer promessas/propósitos/projeções apenas hoje?! Avaliando isso e encontrando respostas, aí sim nos tornaremos diferentes. Tenha certeza que, durante o ano inteiro tivemos por perto quem deveria estar perto, recebemos e colhemos a medida exata do que fizemos e conforme nosso merecimento.Não se trata de ter sido bom ou ruim, muito ou pouco, fácil ou difícil, trata-se de ter tido,  sido, acontecido, vivido. 2017 tá acabando, conheci pessoas, desconheci outras, vivi momentos únicos. Enfim, foi mais um ano, melhor do que o anterior, e com certeza pior do que 2018 será. Boas festas?! Errado! Boa vida, bons amigos, boa familia, boa conta bancária, boa bebida e boa comida. Que possamos tirar o GPS que aponta apenas em direção ao nosso umbigo, para que consigamos encontrar o que realmente buscamos. Que o abraço não seja(apenas) virtual, que o sorriso não seja um "emoji" e que a vida seja renovada em cada um dos 365 dias que virão, até que a folhinha vire novamente e o tal "ciclo" recomece.</p>
Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-41525129172510684152017-10-18T06:40:00.001-07:002017-10-18T06:40:49.517-07:00Uma dose de bom senso para a hipocrisia nossa de cada dia<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><b><span style="font-size: x-large;">O</span></b>s dias andam nebulosos. De repente todos
resolveram assumir suas mesquinharias disfarçadas de opinião
</span><span style="font-family: Arial, serif;">embebidas nos barris do</span><span style="font-family: Arial, serif;">
senso comum. A quem diga que isso é normal. Mas, em se tratando de
“normalidade” o que não o é na atual conjuntura?!</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, serif;"> </span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, serif;"> Não existe paraíso, sabemos que não.
Gostamos de mentir pra si, é confortável, aconchegante e engorda.
Culpados, precisamos de culpados, precisamos apontar, de aprontar pra
</span><span style="font-family: Arial, serif;">cima dos que vão </span><span style="font-family: Arial, serif;">de
encontro às nossas opiniões, convicções, religiões. Tá tudo
indo na contramão da evolução, e olha que Darwin dificilmente
erra.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, serif;"> Falta bom senso nas falas, posturas,
atitudes e sobra açúcar nos cafezinhos que a vida nos traz. É pra
temer? Sim. Com certeza. Imagina só uma gama de seres pedindo, quase
que implorando, através de um discurso batido e neandertal pela
volta do autoritarismo!? - Porque naquele época tudo era bom(Quase
aquela capa da revista das Testemunhas de Jeová cujos
vendedores/pregadores acordam vocês aos sábados).Eles dizem.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, serif;"> </span><span style="font-family: Arial, serif;">Vemos
isso ganhando força por culpa de várias situações, que de fato
corroboram para a revolta coletiva, digo, seletiva. A sensação de
injustiça faz com que bandeiras de radicalismos/extremismos ganhem
adeptos. Isso é ruim, muito ruim. Vejam as chamadas “mídias
sociais”, que mais parecem júri, juiz e carrasco (não
necessariamente nessa sequência), todos os dias um condenado, todos
os dias um culpado, todos os dias um suspeito, todos os dias um “pra
quê direitos?!” </span><span style="font-family: Arial, serif;">Pra </span><span style="font-family: Arial, serif;">nós</span><span style="font-family: Arial, serif;">,
meros mortais, pobres de espírito e economicamente inviáveis? </span><span style="font-family: Arial, serif;">Acho
que não.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, serif;"> Tento entender qual a necessidade de se
provar, comprovar, ratificar as “verdades” que cada um traz de si
como bagagem nessa viagem de encontros e desencontros que chamamos de
vida, confesso que não consigo. Fico triste pela falta de tato nosso
com o que de fato importa: Respeito. Não chego nem no âmbito
complexo dos “direitos e deveres” que norteia boa parte da
sociedade pós moderna. Falo de respeito pela figura humana.
Respeito, simples puro e primal.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, serif;"> </span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, serif;"> Para uns respeito é ração humana, para
saciar uma fome física, mas não aquela fome de dignidade, essa,
</span><span style="font-family: Arial, serif;">f</span><span style="font-family: Arial, serif;">oda-se.
Para outros trata-se de guiar-se cegamente pela</span><span style="font-family: Arial, serif;">s</span><span style="font-family: Arial, serif;">
</span><span style="font-family: Arial, serif;">várias </span><span style="font-family: Arial, serif;">cartilha</span><span style="font-family: Arial, serif;">s</span><span style="font-family: Arial, serif;">
de “regrinhas” escritas e traduzidas a bel prazer a mais ou menos
</span><span style="font-family: Arial, serif;">dois</span><span style="font-family: Arial, serif;">
</span><span style="font-family: Arial, serif;">mil</span><span style="font-family: Arial, serif;">
e tantos anos. Mas o que seria de fato? Se trataria apenas de
respeito às decisões cuja a plurisignificância não tenham impacto
no espaço alheio? Pode ser, mas pode não ser só isso. </span>
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<br />
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, serif;"> É mais complexo, exige raciocínio. No
entanto, em tempos recheados com delírios coletivos enlatados,
</span><span style="font-family: Arial, serif;">comercializados </span><span style="font-family: Arial, serif;">nas
prateleiras do ódio travestido de senso de justiça, isso é quase
impossível. Sim, é “impossível”, esse tal negócio de pensar.</span></div>
Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-48801817652192651452017-03-12T05:37:00.001-07:002017-03-12T05:37:35.876-07:00Faz o que tu queres, há de ser tudo da lei...<p dir="ltr"><b><i><u>Pequeno</u></i></b><b><i> dicionário líquido de atitudes para você não se tornar um pau no cu em 2017:</i></b><br>
Não quebre imagens.<br>
Não meta a faca(figurativamente ou literalmente) em "pilantras da fé".<br>
Não agrida verbal ou fisicamente ninguém que tenha uma crença diferente da sua.<br>
Não vandalize centros de umbanda.<br>
Não critique quem acredita em reencarnação.<br>
Não seja radical/extremista.<br>
Não seja xiita/sunita você não vive a realidade deles.<br>
Não tente empurrar goela abaixo suas verdades absolutas.<br>
Não seja hipócrita.<br>
Deixe cada um acreditar no que quiser, seja ele/ela um amiguinho imaginário que vem sobre as nuvens(Goku?!) ou um obeso mórbido que prega a paz de espírito com disciplina e auto controle.<br>
Deixe cada um viver como bem entender.<br>
Pare, respire (cuide do próprio rabo) e viva a sua vida.<br>
</p>
Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-91410472696915536872016-12-30T14:44:00.001-08:002016-12-30T14:44:03.802-08:00Maestro, qual é a musica?!<p dir="ltr">Biltremente<br>
A dama desprovida de malícia <br>
Ligou-se conosco<br>
Apenas para recrear-se</p>
<p dir="ltr">Biltremente<br>
Apresentou feições necessitadas<br>
Envolta com o mavórcio<br>
Iniciou-se a perverter</p>
<p dir="ltr">Biltremente<br>
Danou-se a caminhar rumo à residência<br>
Informando sobre chamado matriarcal<br>
Ocasionalmente nos encontraremos pela cidade</p>
<p dir="ltr">Nossa lasciva!<br>
Justo no momento de ser agraciada com lenha<br>
A dama danou-se a caminhar rumo à residência<br>
Deixou um comunicado para minha pessoa</p>
<p dir="ltr">(Ocasionalmente nos encontraremos pela cidade)<br>
(Ocasionalmente nos encontraremos pela cidade)<br>
(Ocasionalmente nos encontraremos pela cidade)<br>
(Ocasionalmente nos encontraremos pela cidade)</p>
<p dir="ltr">Nossa lasciva!<br>
Justo no momento de ser agraciada com lenha<br>
A dama danou-se a caminhar rumo à residência<br>
Deixou um comunicado para minha pessoa</p>
<p dir="ltr">Biltremente</p>
Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-12551224178170041922016-12-29T11:52:00.000-08:002016-12-29T11:52:19.515-08:00Encontros & Desencontros<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ele insistentemente
piegas</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ela definitivamente
fofa</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ele puxa assunto com
aqueles “papos de taxista”</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ela responde com a
delicadeza que não aparenta ter</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ele “irritantemente”
romântico à moda antiga</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ela sem frescuras,
papas na língua, meias palavras</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ele sofrendo antecipado
com possíveis percas futuras</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ela esbravejando com
punições presentes oriundas do passado</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ele singularmente
elogioso, com segundas, terceiras e quartas intenções</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ela respeitosa, firme e
bem consciente do que pode ser ou do que não o é</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ele tentou mudar
radicalmente, fugiu, mas voltou</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ela disse que sofreu,
tentou, buscou, aprendeu, seguiu</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ele evidentemente não
é mais o que um dia pensou ser</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ela é mais do que um
dia sequer ele cogitou observar</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ele encontrou amores
animalescos</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ela bateu de frente com
um flerte perdido em meio ao caos das <i>timelines</i> da vida</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ele frequentemente
segue aparentando ser altivo, decidido e firme</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ela segue sendo tudo
isso</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ele é quase um covarde
em tempo integral</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ela cheia de dúvidas e
com razão, ou não</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ele particularmente
cheio de verso e prosa</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ela suspirando e
sorrindo, por enquanto imaginando</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ele desconstrutor de
“verdades absolutas”</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ela uma dócil e
rústica (quando precisa) sonhadora de pés no chão</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ele verdadeiramente
voraz</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ela é delicadeza e
suavidade na voz, mesmo “com fome”</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ele alucinado por
perguntas</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ela louca por respostas</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ele inocentemente (não
tanto) se abriu como nunca o fazia</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ela atenta e receptiva
em contrapartida</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ele chama, instiga,
“castiga” nas horas (talvez) mais impróprias</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ela sorri, com lábios
rubros e misteriosos, iluminando as manhãs cinzentas e chuvosas da
alma</div>
<br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-38558427065490572302016-12-22T04:28:00.001-08:002016-12-22T04:28:58.462-08:00Breve Poeminha Sobre Saudades Chuvosas<p dir="ltr">Rubros lábios contrastando com céu cinzento<br>
As "loucuras" propostas não foram concebidas/realizadas <br>
Não sei se faltou coragem pra fugir e "nos raptar" desse cotidiano de obrigações e chatices diárias <br>
O bat-sinal não foi lançado aos céus como alegoria de um pseudo-socorro<br>
Mais uma vez a saudade do que nunca tive me corrói <br>
Me destrói <br>
Me desconstrói<br>
Me reconstrói <br>
Sim, as bocas permanecem inertes e distantes <br>
Isso não significa que elas devam permanecer assim só imaginando a distância diminuindo<br>
Sabores, imagino sabores...</p>
Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-23960956268580456372016-10-25T09:29:00.001-07:002016-10-25T09:29:19.743-07:00Diário de Bordo<p dir="ltr">Ainda estamos aqui à deriva, sem grandes motivações, apenas boiando nesse mar sujo de aparências ocas e meias verdades.</p>
<p dir="ltr">Gado aquático sem brilho nos olhos,sem esperança, sonhos complexos ou algo que o valha. </p>
<p dir="ltr">Águas calmas não trazem tranquilidade, é ilusão, apenas adiam a inevitável certeza de que a tormenta que está por vir deve ser enfrentada.</p>
<p dir="ltr">Ainda estamos aqui...<br>
</p>
Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-22577047950452158112016-09-16T07:26:00.001-07:002016-09-16T07:26:08.943-07:00Passa(n)do o tempo<p dir="ltr">Depois de alguns anos a vida é feita de contas a pagar, de notas fiscais comprobatórias, de revisões,previsões, check ups, e talvez textões.</p>
<p dir="ltr">Depois de alguns anos se sobrevive (dependendo da condição financeira)mais do que se "vive".</p>
<p dir="ltr">Depois de alguns anos tendemos a cantarolar em prosa (anedotas)mentiras e versos, vitórias passadas e ratificamos derrotas presentes.</p>
<p dir="ltr">Depois de alguns anos há mais dúvidas que respostas, se é que um dia houveram respostas.</p>
<p dir="ltr">Depois de alguns anos não se conserta as merdas que adubaram a vida com desculpas, dizendo que errou etc. Até nesse ponto a gente chegou.</p>
<p dir="ltr">Depois de alguns anos, há enganos, ainda, encontros são mais desencontros que a maioria dos "furos" nas vidas passadas.</p>
<p dir="ltr">O horror, o horror, o horror "do deserto do real" continua sempre mais intenso e visceral, mesmo depois de alguns anos...</p>
Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-41983371254055085072016-09-13T15:47:00.001-07:002016-09-13T18:00:49.060-07:00Sem transtorno,choro e nem vela. Precisamos falar sobre relacionamentos reais.<div align="justify" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-large;"><b>P</b></span>ra
inicio de conversa, eu necessitaria ter a destreza/delicadeza do
Gregório Duvivier para com as palavras e o humor ácido (ao
descrever cenas do cotidiano) do Rafinha Bastos, para tentar "polemizar" com esse texto, coisas que não
tenho. Vamos falar de algo delicado na vida de todo mundo? Vamos! Mas
lembrando sempre que “a gente” não é “todo mundo”.</div>
<div align="justify" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br></div>
<div align="justify" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
Surfando
a ondinha do mais do mesmo que valem likes/deslikes, resolvi,
pensando com meus botões, tentar entender a essência de um
relacionamento. Tudo isso levando em consideração que descordo
totalmente da narrativa melosa à la “Sabrina/Bianca/Júlia” e
parcialmente do engajamento humorístico romantizado tentando
descrever/transcrever a vida real de “gente como gente”.</div>
<div align="justify" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br></div>
<div align="justify" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
A
vida (adulta) é mais cruel do que “mocinho” morrendo em
casamento de novela das oito. Quando chega não pergunta se pode
entrar com todos os problemas e imposições, ela apenas entra sem
limpar os pés, abre a geladeira, pega a última lata de cerveja,
senta no sofá, toma o controle da TV da nossa mão e pronto.
</div>
<div align="justify" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br></div>
<div align="justify" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
Relacionamentos
são uma espécie de upgrade da vida (adulta), são o limiar entre
responsabilidade adquirida e gramática no singular jogada pelo ralo
da pia. Sabe aqueles sonhos?! Pois é, eles não são mais só seus.
</div>
<div align="justify" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br></div>
<div align="justify" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
Quando
digo isso não significa algo como ter dentro de si um egoísmo
brutal, ter um ego maior do que o king-kong ou sido doutrinado por
uma criação “machista-erradista” disseminada de geração a
geração. A divisão de sonhos não existe literalmente, é apenas
uma maneira de dizer que os mesmos foram transformados em algo que
poderíamos chamar de reorganização de prioridades.</div>
<div align="justify" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br></div>
<div align="justify" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
Não
se trata de traçar planos com etapas complexas compostos por
gráficos e apresentações de slides motivacionais. Vixe. Se trata
de algo mais, quase que imperceptível. Descrever sentimentos de início,
meio ou fim de relação, sejam eles quais forem, é praticamente um
exercício de autoanalise.
</div>
<div align="justify" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br></div>
<div align="justify" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
Se
pudéssemos provar/comprovar que a parte boa que ficou do outro(a)
que se foi somos nós mesmos?!Sim caros amigos leitores (pouco mais
de 5 AMIGOS que leem isso por aqui na verdade), teríamos plena
consciência dos erros que proporcionaram o fim, ou dos acertos
responsáveis pela continuidade?
</div>
<div align="justify" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br></div>
<div align="justify" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
Relações
interpessoais amorosas e/ou apaixonadas são mais complexas do que os
cálculos responsáveis por mensurar a massa de um buraco negro (o
google pode mostrar que é simples, mas não é). E vocês se
derretem sempre que veem/leem algo romântico sendo
escrito/narrado/descrito. Ok. Nada demais, entendo a necessidade extrema
de alguns, que abseuam por "opiniões" lúdicas acerca de um tema tão complicado. Para mim, esse tipo de coisa remete a
algo tão irrelevante e fora da realidade como poemas e “cancionetas”
compostas durante uma guerra mundial. Isso vende, isso agrada, eu
sei.</div>
<div align="justify" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br></div>
<div align="justify" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
Na
verdade, (em minha concepção de verdade) não se trata de amor/paixão/tesão/diversão,
se trata de compromisso, respeito e de compreensão (isso tá
acabando como algo do tipo crônicas de pasquim de domingo no formato
Augusto Cury), do quanto se pode suportar determinados problemas
passageiros ou desfrutar de felicidades “instantâneas” ao longo
do tempo, e ainda assim persistir/insistir ou (não)desistir.
</div>
<br>
<div align="justify" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br></div>
<div align="justify" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
Trata-se
de dividir as contas de
luz/água/internet/netflix/telefone/veterinário, dividir a conta do
jantar a dois, as frustrações profissionais sentados no sofá da
sala ao fim dia. Se trata de aturar os defeitos, reconhecer os
próprios, tentar melhorar, errar e pedir desculpas. </div>
<div align="justify" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br></div>
<div align="justify" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
Trata-se
de contar a piada sem graça no almoço de domingo e ainda ouvir a
gargalhada da(o) parceira(o) exatamente igual ao tempo de namoro. Isso, não sei se é
amor/paixão, isso eu tenho certeza que é ter um relacionamento de verdade.</div><div align="justify" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><br></div><div align="justify" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">Quando acabar(o pra sempre, sempre acaba), talvez teremos registrados conosco essa memória real e latente de
como é e/ou foi bom enquanto valeu a pena.</div>
Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-78095358558530621892016-08-19T09:18:00.001-07:002016-08-19T09:18:49.604-07:00O saquinho transbordante da hipocrisia<p dir="ltr">O prazer doentio que ludibria a mente dos mesquinhos(e pobres cosmicamente) é ter o ego massageado através de meias verdades que todos gostam de ouvir. Vivemos no eterno faz de contas, mas que de fato nunca acontece. Seja submisso e "viva feliz". Seja sincero e aguarde o paredão de fuzilamento oriundo do tribunal dos julgamentos bizarros e da "vontade divina", que andam lado a lado por sinal. Vivemos num mundo de cegos que não "enxergam" o interruptor instalado em seus próprios narizes. O telencéfalo altamente desenvolvido e o polegar opositor só servem se for pra dizer "amém" a tudo e a todos. Né isso amiguinhos?! <br>
Sem mais.</p>
Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-87954629945793894502016-07-07T08:58:00.000-07:002016-07-07T08:58:09.059-07:00Breve Poeminha Sobre o Paradoxo da Inércia Nossa de Cada dia<br />
<br />
<div align="center" class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 115%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;">A
depressão da segunda-feira</span></span></div>
<div align="center" class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 115%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;">O
choque de realidade da terça</span></span></div>
<div align="center" class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 115%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;">As
torcidas e distorcidas de vida(s) da quarta </span></span>
</div>
<div align="center" class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 115%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;">A
sensação de “o melhor ainda está por vir” da quinta </span></span>
</div>
<div align="center" class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 115%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;">A
corrida desesperada/desenfreada/despreocupada etílica da sexta </span></span>
</div>
<div align="center" class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 115%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;">A
ressaca continuada/eternizada do sábado</span></span></div>
<div align="center" class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 115%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;">As
desilusões de uma pseudo-biografia mal acabada do domingo </span></span>
</div>
<div align="center" class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 115%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;">Um
ciclo vicioso que vai do nada pra lugar nenhum</span></span></div>
<div align="center" class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 115%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;">Um
estouro de vozes incômodas que gritam silenciosamente</span></span></div>
<div align="center" class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 115%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;">Um
silêncio</span></span></div>
<div align="center" class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 115%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;">É
o que necessitamos, de fato</span></span></div>
<div align="center" class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 115%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;">Um
silêncio apenas...</span></span></div>
Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-39385528344504534142015-09-17T07:04:00.003-07:002015-09-17T07:04:57.934-07:00(Des)Virtualidade exposta na bienal do grotesco<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: 14pt;"> </span> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 100%;">O
sentimento não é mais vivido, é compartilhado, o momento não é
mais imortalizado, é curtido, a verdade não depende mais dos pontos
de vista de cada um e sim do quão xiita-radical-revoltado-ignorante
você/nós somos. Me digam se isso não aborrece alguém, pelo menos
uma, duas ou mais vezes durante o dia?! - Se você respondeu “não”,
me passe a receita – temos assuntos sérios no âmbito da política
nacional/internacional sendo externados e manipulados a bel prazer
pelos meios de comunicação, e pelos comunicadores de meias verdades
que atendem aos grupos que sempre aí estiveram, estão e estarão
como detentores do eterno domínio no que diz respeito à informação.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Temos
besteiras sem precedentes como morte/casamento/nascimento de alguém
“famoso” e a opinião de um colunista/jornalista que de repente
ganhou o ódio dos fanzines quem andam sempre com suas tochas em
punho, a espera de uma caça às bruxas que nunca chega. Temos gente
se matando de verdade, por “pouca coisa” (quando na verdade a
vida não tem preço), gente se “amando” tanto, vide retratos
mundo afora, que até faz mal pra um diabético visualizar tanta
doçura vomitada nas timelines. </span>
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"> E
de repente, não mais que de repente, envolto nessa aura de fim dos
tempos , ainda temos “crises”, descrença, lutas de classes,
estado islâmico, conchavos, sertanejos universitários, funkeiros
analfabetos, musicalidade perdida inversamente proporcional à contas
bancárias transbordantes,edi macedo, exército de deus, malafaias e
felicianos. Ufa. Mas, isso é muita informação/desinformação
complexa para repetirmos de maneira desenfreada nessa onda de
verdades absolutas transversalizadas e opiniões desprovidas de senso
crítico. Opiniões essas, que em grande parte são, desmedidas,
leigas e semianalfabetas sim, quer você goste ou não.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Não
sou do tipo que manda flores, ou compartilha “jesus” só para
quem crê, mas também não sou do tipo que aceita superexposição
familiar, banalização de momentos íntimos e incitação à
violência gratuita. Nesses últimos tempos, é o que mais temos
evidenciado, incitação a crimes sendo subcontextualizdos como
democracia, liberdade de expressão e opinião expressamente
“garantida por lei”. </span>
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"> A
paz que eu quero está longe dessa revolta online, dessa burrice
travestida de senso comum, dessa falta de respeito (se é que algum
dia tivemos) para com o próximo ou consigo mesmo. A vida anda chata
demais, difícil demais, curta demais, cara demais, pra ainda
perdermos tempo propagando o ódio, ou pelos menos transparecendo que
é isso exatamente o que queremos. Ou não. Na verdade nós mesmo não
sabemos o que queremos. Sejamos francos!?</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Oremos,
se valer a pena mesmo acreditar em algo. Olhemos, um pouco menos para
nosso umbigo, mas isso se, realmente quisermos sobreviver/viver
compactuando de opiniões de maneira consistente e clara, com o
mínimo de bom senso e respeito, acerca de algo complexo como
direitos individuais de minorias, morte ou vida para alguns,
construção/desconstrução abstrata de sentimentos ou algo vago
como o chopp quente do boteco da esquina e o juiz FDP que não deu
aquela penalidade a favor de seu/meu time. </span>
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Vamos
nos permitir, questionar, repensar, redesenhar as atitudes,
reformular os sentimentos, reinventar a forma de olhar. Que sejamos
menos, que odiemos menos, que vivamos mais.</span></div>
Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-3654703815149868062015-01-28T18:39:00.001-08:002015-01-28T18:39:43.794-08:00Sobre "ligações" mal feitas e suas interferências.<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR;">Há mais ou menos 10 anos
entrei pela última vez em uma Igreja com o intuito de buscar uma religação com
o Divino. Não deu certo. E a (má) experiência só ratificou minha opinião
conturbada em relação a todas as religiões pelas quais “passei”. Sou de família
com descendência Nordestina, logo todos são de origem religiosa Católica
Apostólica Romana. Quando moleque ia à missa mais por obrigação do que por
vontade própria. É isso mesmo meninada, na minha época a mãe mandava e a gente
obedecia. Pois bem, com o passar dos anos, entre minhas revistas do Conan,
Hulk, Batman, Lobo, Homem-Aranha, Hell Blazer e tantas outras, eu lia a Bíblia.
Como qualquer garoto que mora numa cidade pequena, eu “viajava” naquelas
histórias de pragas, dilúvio, meninos nascidos de virgens, gente que retornava
do mundo dos mortos, enfim. Na minha cabeça era um gibi “massa pacas”, só que
sem figuras bem desenhadas e quadrinhos descritivos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR;">Sim moçada, li a Bíblia umas
três vezes. Lembre-se que pra criticar ou elogiar algo, primeiro temos que
conhecer. A palavra preconceito já é autoexplicativa demais, justamente por se
tratar de um conceito prévio, e na maioria das vezes errado, em relação a
qualquer assunto que abordamos hoje em dia. E nisso fui crescendo, e
construindo aí uma linha de raciocínio sobre religiões, divindades, fé,
crenças e charlatanismo. Sim, li muito sobre isso ao longo dos anos,
principalmente sobre a estrutura política que existe dentro das instituições
religiosas. E isso me dá asco. Sou a favor que todos tenham direito a expressar
suas crenças de maneira convicta, mas sem violência, extremismos, radicalismos
e charlatanismos principalmente com intuito financeiro. Isso também me dá muito
nojo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR;">A palavra religião, se não
me engano, segundo meu querido Professor de Sociologia da Comunicação da Ufac,
o Professor Dr. Enoque (Pastor Batista), é oriunda do latim “religare” que
significa mais ou menos que a “religião religaria o homem a Deus”. Dito isto,
voltemos a extrema necessidade humana de ter sempre algum templo, casa de
oração, comunidade, ou algo do tipo, para poder alimentar a “comunhão” baseada
nas crenças, que assim atingiria o ápice que seria o contato com a Divindade na
qual respectivo grupo “deposita” sua fé. A base da sociedade é a religião,
muito mais do que a política, imaginem um mundo sem medo de “castigos divinos,
inferno, pragas ou punições eternas em geral”?! Claro, isso é caso não sigam exatamente
o livro de regras que nos fora imposto. Seja a Torá, Alcorão, Bíblia Sagrada,
Bíblia Mórmon, Bíblia Satanista, qualquer literatura psicografada, por Alan
Kardec ou Chico Xavier. Até mesmo seguidores das teorias malucas de Aliester
Crowley e os loucos seguidores da “Lei de Teleman” ou os fieis que creem nos
“Reptilianos” como se não houvesse amanhã.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR;">Dito isto, que é uma parcela
infame para analises acerca de todas as religiões, seitas, grupos secretos etc.
existentes em nosso planeta, voltemos ao ponto crucial dessa breve história de
experiência decepcionante com os mensageiros do “divino”. Foi um convite
recebido por um familiar, para que fossemos à Igreja Universal do Reino de
Deus. É amigos, foi difícil pra aceitar, mas como a condição do parente não era
das melhores, psicologicamente falando, resolvi dar uma força e fomos ao culto
da sexta-feira, cujo o nome é algo como “Não-sei-o-quê dos milagres”,
“Não-sei-o-quê-do-descarrego”, ou coisas do tipo. Chegando, fui bem
recepcionado. Minha cara de “novato” no espaço deixa os diáconos e obreiros
sedentos por um novo membro que irá se converter àquela noite, e será mais uma
“alma” resgatada para a obra, o cofre e a tutela dos Pastores que conduzem as
ovelhas cegas e enfermas, direto para o abatedouro da fé. Tentei não criticar logo
de inicio, mas é quase impossível. Prometo tentar ser mais isento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR;">Começam as orações e rituais
em si, com cânticos e mensagens lidas e “interpretadas” pelo Pastor, extraídas
direto das escrituras sagradas e derramadas como “água de esclarecimento” sobre
a cabeça dos sofridos que ali estão – Até agora é o texto com mais aspas desse
Cérebro – Tento me concentrar e
relembrar como se reza, ora, faz um pedido ou desvia o olhar curioso do “irmão”
que tanto berra ao meu lado. Começam as promessas de resolução de problemas, os
pactos com a prisão temporária de sapatos (Até hoje não entendi aquela lombra
dos sapatos direito) pressão psicológica para doações “espontâneas” e
depoimentos de pessoas que parecem ter nascido matando, roubando, estuprando,
usando drogas etc. E que agora nada disso importava mais ou marcaria suas
vidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR;">A parte “bacana” veio: A
oração do descarrego. Basicamente somos obrigados a baixar a cabeça, fechar os
olhos e orar pra que todos os problemas sejam solucionados como num passe de
mágica. É até tocante, no inicio, depois começa a ficar patético. As pessoas
que auxiliam no culto se dirigem aos membros que aparentemente estão entrando
numa espécie de transe, e ficam em posição “segura a queda”. A essa altura eu
já estava com um olho bem aberto e outro fechado, pois dois já haviam caído ao
meu lado. E queria ver quem os tinham empurrando. Logo vejo que orações
individuais são feitas nas pessoas, e assim que a mão do Pastor toca a testa de
alguns estes imediatamente vão ao chão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR;"> Nesse
ínterim, observo que caminhando em minha direção vem um senhor que também é
responsável pelas orações “knockout”.Ele, de baixa estatura, solicita
que eu baixe a cabeça, sobe em uma cadeira, e só assim alcance minha
cabeça para efetuar seu trabalho. Percebo que há uma técnica composta por jogos
de palavras, gritos repetitivos e um leve empurrão na testa para verificar em
que nível de predisposição a cair estamos. Ouve uma pequena pressão
impulsionando minha cabeça para trás, não mexi um centímetro sequer. Não
satisfeito ele empurra mais forte. Nada. Logo o “Hobbit da fé” pressiona com
mais força ainda, abro os meus olhos e a seguir vem um dos diálogos mais
surreais pra se ter em uma igreja:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;">- Se o senhor
continuar empurrando vou cair, e se cair quando levantar o senhor vai pegar um
soco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;">- Que isso
irmão?!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;">- Que isso uma porra, é por isso que só vejo gente
caindo, você as empurra seu bibelô do Edi Macedo!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;">- Elas caem pelo poder do espírito santo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;">- Mermão, deixe de conversa, vim aqui como convidado e não vou deixar ninguém me derrubar não,
desça dessa cadeira tire a mão da minha cabeça e vá tentar iludir outro com
suas “quedas divinas”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;">- Pastor temos um “demônio” rebelde aqui.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR;"> <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"> Falei com a pessoa que me convidara que estava
me retirando dali enquanto ainda havia paciência. Ela não entendeu muito, mas tempos
depois conversamos e relatei o ocorrido. Resumo da ópera: Os problemas do
familiar não foram resolvidos, mesmo após ele ter sido praticamente obrigado a participar
de mais uns cinco ou seis cultos, devido o lance dos “sequestros de sapatos”.
Soube que se bandeou pra outra igreja chamada “Casa da Benção” onde um dos
maiores estelionatários da fé que no estado habita, conhecido como Pastor
José é o proprietário. Nisso, também me convidou a frequentar, mas já não estava mais disposto a
participar do “freak show religioso” que o mesmo proporciona. E outra, estava
sem dinheiro. De lá pra cá continuo buscando a “ligação” à minha maneira, sem
correr riscos de quedas ou trocar a língua mater pela dos “anjos”, que talvez
nem os anjos entendam.</span></div>
Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-7245475576465729992015-01-22T07:06:00.001-08:002015-01-22T07:06:15.785-08:00Solta o celular e conversa porra!<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">A frase “sou do tempo” ou “no meu tempo” denota, na
maioria das vezes certa experiência e\ou idade avançada. Tudo bem, quanto a isso não tenho problemas,
sou tranquilo em relação a idade (a minha, principalmente). Continuo tendo a
certeza que ela é mental e não física, logo prossigo. Observo nas rodas de
amigos ou colegas (de trabalho, faculdade, etc) hoje em dia, um certo desprezo
por parte de alguns em relação às companhias ali presentes. Calma, não sou o
chato que não que não tira a foto com a galera pra postagem #DeOntem. Ou até
mesmo o contrário àquela “selfie” com aquele trambolho ridículo criado como
acessório tecnológico para os celulares modernos (Vamos falar mais\mal disso em
outro texto). Acho até bacana, quando usado de maneira “normal”. Abomino a
permuta da gargalhada pura e primal, da piada cretina contada ou criada na
hora, por vídeos “engraçadinhos” de redes sociais por exemplo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Há tempo para tudo. A solidão coletiva\virtual que no
dia a dia nos impõem regras de convivência e determina o “certo” e “errado”,
não pode ultrapassar a linha tênue a qual delimita nossa vida real em relação
àquela outra vida de “faz de contas”. Como disse antes, devemos utilizar dos
meios comunicacionais virtuais hoje, de maneira moderada e, como qualquer outra coisa na vida, se usarmos
de maneira exagerada acarretará um problema futuro com toda certeza. Vício é
foda, sei bem como é isso. Mas voltando para as observações. Tenho centenas de
colegas, mas poucos amigos. Desses os quais sempre que podemos nos reunimos,
com três ou mais, ou as vezes apenas dois. Sentamos pra discutir uma ideia,
projeto, falar sobre cinema, música, um show que gostaríamos de ir ou só encher a cara e falar sobre futebol mesmo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Desses poucos, menos ainda continuam ali “presentes”
durantes os bate papos, o corpo está, mas a mente ávida pela frase de impacto
que deve ser compartilhada, os dedos ágeis como os de um datilógrafo (I’m old
school) dos anos 80\90 e a extrema necessidade de receber likes ou mentions, os faz em alguns casos, ter a tão sonhada “experiência fora do corpo”. Sou
de uma época em que passávamos a noite com bons amigos, bebidas, histórias e
muitas estórias, asneiras sem precedentes, paqueras olho no olho e dúvidas
sobre muitas coisas. Hoje temos as “informações dosadas”, os “amigos porção
única”, as “repostas” a uma telinha de distância. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Entristeço-me, mas algumas vezes vejo esperança ainda,
pois continuo com poucos e bons ao meu redor. E desses, cada vez mais ratifico
a amizade, pois ainda podemos sentar e conversar por horas e horas, sem a
preocupação de olhar para o celular ou tablet, a não ser que por ventura, surja um som
estranho, como um toque musical. É
assustador, mas vemos que uma das funções primárias dos telefones é efetuar e
receber ligações, e ainda existe. Hoje isso é tão raro quanto dizer “nunca ouvi
falar disso ou daquilo”. Sempre pensamos que sabemos ou ouvimos falar de alguma
coisa. Que pena dos meus futuros filhos e netos, nunca saberão o que é ter dúvidas numa
conversa fiada.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">E um "viva"à obsolescência programada!<o:p></o:p></span></div>
Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567027855994807975.post-802612914122201412015-01-12T06:06:00.000-08:002015-01-12T06:06:10.442-08:00(Des)Construir<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Uma vida inteira baseada em “E se fosse possível?”,
quem nunca?! Olhar o horizonte infinito, a noite clara de luar, a luz das
estrelas, isso tudo sozinho, nos fazer levantar questionamentos insolúveis e devaneios
quase que palpáveis. Tenho a sensação de que é na solidão coletiva, que nos
rodeia tão massivamente, onde realmente vemos com mais clareza, pelo menos tentamos,
e às vezes conseguimos desconstruir esse roteiro mal acabado que somos ou nos
tornamos ao longo do tempo.<o:p></o:p></span></div>
Fábio Limahttp://www.blogger.com/profile/03063834193567508927noreply@blogger.com0