Muitos me
chamam de radical nas respostas que dou em relação a determinados
assuntos. Não, eu não sou. Costumo apenas falar o que eu
penso(dependendo de quem estiver ouvindo) de verdade. Dois assuntos
sempre polêmicos, pelo menos no meu hall de
conversas, são religião e casamento. Falemos do segundo, para eu
não perder os (poucos) amigos que tenho.
A
institucionalização do amor através de uma assinatura registrada,
carimbada e reconhecida, para muitos é o que realmente importa.
Outros preferem a benção de um padre, apostolo, pastor, xamã,
entidade ou de um bêbado numa capela em Las Vegas, (prometi não
falar de/ou sobre religião). Portanto, acredito na união sem
vínculos legais, assinados, sacramentados por juras, coleiras, anéis
ou alianças da Rommanel. Creio simplesmente no fato de que duas
pessoas que se sentem tão bem juntas, a ponto de tentar investir na
difícil aventura que é morar juntos, estejam realmente compactuando
de um momento único na vida e de reciprocidade de sentimentos.
Dormir
e acordar com a mesma pessoa, todos os dias durante anos, é um
desafio e tanto para qualquer um. Isso na verdade é teste para o
fortalecimento, a definição, aquele algo mais,que ascende e que faz
um relacionamento se tornar verdadeiro.Galera que acha relacionamento fácil case. Galera que acha
relacionamento difícil case. Não gosto de casar.
Ao
contrário de Gretchen, Fábio Júnior, Roberto Justus, Elizabeth
Taylor, só casei uma única vez e ainda permaneço, se eu gostasse
de casamento teria casado muito mais.