-Estamos começando mais um ano, e como vocês sabem, a empresa anda meio sem capital...
não queremos efetuar cortes abruptos, isso não. Portanto, estamos elaborando um plano de avaliação e compensação de esforços. Alguns de vocês irão receber exatamente a metade do que a maioria da metade de todos que estão aqui presentes merecem. Temos que levar em consideração que, no decorrer dos próximos três meses a produtividade do mel em nossa colméia terá que aumentar.
Ouve um certo murmurinho e troca de olhares entre as abelhas ali presentes, mas todas acenaram com a cabeça respondendo que “sim”, estavam compreendendo o comunicado ali exposto.
-Vocês serão recompensadas dentro dos prazos possíveis, desde que as metas sejam alcançadas,e garanto à todas vocês que abelhas que trabalham em ritmo diferente irão ser recompensadas de maneira diferente.
Essa frase deixou muitas dúvidas no ar, mas todas as abelhinhas continuaram concordando com as imposições ali expostas, afinal o que seria de uma colméia,que trabalha em ritmo de produção industrial, se não fossem as abelhinhas mudas e operárias?! E a vida segue feliz na colméia real de tão tão distante...
P.S.Qualquer situação, nomes, fatos e acontecimentos explanados ao longo deste texto talvez não sejam mera coincidência...
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Mesmice
Pensamento confuso, envolto em uma aura de questionamentos, de dores e sofrimentos de maneira antecipada, certo? Errado! O nome disso é falta de coragem. A medida que o os sentimentos não podem mais permanecer ocultos a covardia deve ser deixada de lado. A pró atividade do coração deve sobrepor o medo que a razão proporciona, e então, só então, devemos partir pra guerra tendo a certeza de que pelo menos um batalha será vencida. Não devemos recuar diante de nossas guerras internas (principalmente as que corroem a alma), que tiram noites de sono e atormentam o despertar,que fazem com que nossos olhos observem de maneira incrédula que mais uma vez o dia começou, sem a mudança programada, com a rotina inerte e o comodismo corriqueiro. E nós ainda achamos que precisamos de coisas grandiosas pra nos sentirmos felizes...
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