sexta-feira, 17 de julho de 2009
Consumismo de ideias baratas
A conceituação da estética na consciência humana é bastante bitolada desde que foi concebida como algo necessário. Será realmente que temos a necessidade de moldarmos ou esculpirmos um corpo para que atenda aos anseios dessa sociedade gerada "in vitro"?- De outra perspectiva vemos a resultante dos problemas que nosso corpo sofre(ou não) quando não padronizamos nossos hábitos, fumar, beber, comer, vida sedentária, controle remoto, celular, a tecnologia a serviço da certeza eterna: a morte. Não que eu seja um defensor do "sou gordinho, mas sou feliz", sou a favor da liberdade em todas as suas formas possiveis e imagináveis, a favor de menos nu nos programas de humor e mais cérebro nas piadas. Abaixo os estereótipos de crianças-fantásticas-como-Malysa-a menina-monstro, Sasha atuando(argh),filhos da dupla não-sei-o-quê tentando cantar no programa do Jô, indianos ricos e bem sucedidos, "The Farm" versão tupiniquin pela emissora que negocia as almas e transforma(acho que não é bem o termo...) a religião em um império capitalista, uma TV aos domingos cada dia mais falida de conteúdo e sem opções, programação local? -Nem pensar. Logo eu, que sempre achei legal ser tão errado, eu que nem sempre calmo mas nunca preocupado, fico tentando entender porque ser considerado diferente?! a maneira como nos vestimos, como falamos, não reflete em nenhum momento a visão de mundo dos grandes cientistas politicos que transformam o ser humano em números, percentuais, e terminam por culpar a si mesmos pela decadência e a falta de opinião dos escravos do consumo, dos cumpridores(na maioria) das regras e categorizações sociais impostas por um sistema injusto,egoísta e vil.No fundo, no fundo, todos um dia ainda venderemos a alma ao diabo.
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