quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Duas nações...

No país do football, baseball,basketball, hoquéi e do popular( entre as mulheres) soccer, um negro é eleito com louvor popular, consegue fazer pessoas que não votavam a mais de duas eleições(é, duas eleições sim, lá ,diferente da nossa querida pátria ,o voto não é obrigatório) sairem às urnas como cabos eleitorais fervorosos.Utilizando do momento em crise por qual os mercados mundiais, e principalmente o americano passa, Barack Obama usou e abusou muito do marketing pessoal o slogan "yes we can", virou febre. O americano é invejado pelo seu patriotismo exacerbado, pela onipotência mítica que acreditam ter, e pelo cinema (no caso, a única coisa que invejo).

Enquanto isso, em Neverland (lê-se "Gávea"), outra nação está em polvorosa, com esperança (sempre "ela") de conquistar ou mudar alguma coisa. Como o ser humano se deixar levar pelo calor do momento, é impressionante como temos a coragem de reagir a determinadas vitórias como se fosse o ato mais nobre realizado por um guerreiro de ébano, ele, sempre ele, que nos momentos mais inusitados decide, faz sua parte, realiza o que está predestinado a fazer: GOLS. A mesma esperança democrática que permeia o coração (se é que eles possuem um) do povo americano chegou a contagiar a todos mundo a fora, mas nós temos nosso Obama, nosso futuro lider de uma nação chamada Nação Rubro-Negra...
Essa bela retórica foi iniciada mais ou menos no meio do campeonato brasileiro de 2008, quando achavamos possível a conquista do título. A taça chegou, mas não foi erguida por nós (flamenguistas de corpo e alma) outro time chegou de fininho e levou, pela terceira vez consecutiva (que merda!!! momento revolt ON) o campeonato tornando-se o único time a ser tri-hexa, logo eles "os bambis", sem tradição, sem grandes nomes, sem raça, movido totalmente pelo interesse financeiro e os apelos mercadológicos capitalistas... e mais uma vez pudemos aprender que tinhamos Obina, tinhamos a maior torcida, tinhamos tudo pra ser campeões, mas não tivemos a racionalização e operacionalização correta de nossa enorme força de vontade, que se foi pouco a pouco, com atrasos de pagamentos, com idas massivas de jogadores importantes para o exterior e principalmente com declarações estúpidas de cartolas inconsequentes. Espero que em 2009 a crise financeira mundial diminua, ( pelo menos é a prioridade do Governo Obama) a crise no futebol brasileiro acabe, e que nossa nação tome como exemplo a organização do time que venceu( me recuso escrever o nome, lógico) para que nosso futebol não se torne um monopólio empresarial, com balanço de fim de ano e caixa dois. Valeu Obina. Valeu Mengão. Morte ao Márcio Braga!!!

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