sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Maestro, qual é a musica?!

Biltremente
A dama desprovida de malícia
Ligou-se conosco
Apenas para recrear-se

Biltremente
Apresentou feições necessitadas
Envolta com o mavórcio
Iniciou-se a perverter

Biltremente
Danou-se a caminhar rumo à residência
Informando sobre chamado matriarcal
Ocasionalmente nos encontraremos pela cidade

Nossa lasciva!
Justo no momento de ser agraciada com lenha
A dama danou-se a caminhar rumo à residência
Deixou um comunicado para minha pessoa

(Ocasionalmente nos encontraremos pela cidade)
(Ocasionalmente nos encontraremos pela cidade)
(Ocasionalmente nos encontraremos pela cidade)
(Ocasionalmente nos encontraremos pela cidade)

Nossa lasciva!
Justo no momento de ser agraciada com lenha
A dama danou-se a caminhar rumo à residência
Deixou um comunicado para minha pessoa

Biltremente

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Encontros & Desencontros

Ele insistentemente piegas
Ela definitivamente fofa
Ele puxa assunto com aqueles “papos de taxista”
Ela responde com a delicadeza que não aparenta ter

Ele “irritantemente” romântico à moda antiga
Ela sem frescuras, papas na língua, meias palavras
Ele sofrendo antecipado com possíveis percas futuras
Ela esbravejando com punições presentes oriundas do passado

Ele singularmente elogioso, com segundas, terceiras e quartas intenções
Ela respeitosa, firme e bem consciente do que pode ser ou do que não o é
Ele tentou mudar radicalmente, fugiu, mas voltou
Ela disse que sofreu, tentou, buscou, aprendeu, seguiu

Ele evidentemente não é mais o que um dia pensou ser
Ela é mais do que um dia sequer ele cogitou observar
Ele encontrou amores animalescos
Ela bateu de frente com um flerte perdido em meio ao caos das timelines da vida

Ele frequentemente segue aparentando ser altivo, decidido e firme
Ela segue sendo tudo isso
Ele é quase um covarde em tempo integral
Ela cheia de dúvidas e com razão, ou não

Ele particularmente cheio de verso e prosa
Ela suspirando e sorrindo, por enquanto imaginando
Ele desconstrutor de “verdades absolutas”
Ela uma dócil e rústica (quando precisa) sonhadora de pés no chão

Ele verdadeiramente voraz
Ela é delicadeza e suavidade na voz, mesmo “com fome”
Ele alucinado por perguntas
Ela louca por respostas

Ele inocentemente (não tanto) se abriu como nunca o fazia
Ela atenta e receptiva em contrapartida
Ele chama, instiga, “castiga” nas horas (talvez) mais impróprias
Ela sorri, com lábios rubros e misteriosos, iluminando as manhãs cinzentas e chuvosas da alma


quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Breve Poeminha Sobre Saudades Chuvosas

Rubros lábios contrastando com céu cinzento
As "loucuras" propostas não foram concebidas/realizadas
Não sei se faltou coragem pra fugir e "nos raptar" desse cotidiano de obrigações e chatices diárias
O bat-sinal não foi lançado aos céus como alegoria de um pseudo-socorro
Mais uma vez a saudade do que nunca tive me corrói
Me destrói
Me desconstrói
Me reconstrói
Sim, as bocas permanecem inertes e distantes
Isso não significa que elas devam permanecer assim só imaginando a distância diminuindo
Sabores, imagino sabores...